terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Monólogo da Dúvida

Monólogo da dúvida – Existência


Existência que existis,

Mesmo antes de tal nomenclatura.

Divindade existencial,

Respostas do por que

De não ser um simples final banal.


Vida de castigo para a morte,

Porta da vida plena.

Ateus apresentam controvérsias,

Preferem à ciência?


Eu apenas observo,

Desdenho, mas não apoio nada ao certo.

Dos porquês respondidos misticamente,

Tantos que escolhi para aceitar parcialmente.


Vida eterna após a morte,

Ou reencarnação.

Ponto final ao ultimo batimento,

Ou não doar sangue para ter a aceitação.


Não acreditar no divino.

Propor ser mero adubo.

Um acaso do destino,

Depois de uma explosão que cria tudo.


O profeta. As Deusas, Mãe Terra.

Sentar e respirar,

Meditar e agradecer por aqui estar.

Há tanto que me entra a mente,

Mas tanto que me faz rir e desacreditar.


Sou macho, vim da lama,

Fêmea da costela,

Ou do barro para depois vagar,

Pois o machismo existi

Desde quando Lilith quis dominar.


Diga-me oh esperança,

Há algo que me aconselha acreditar?

Fale-me confiança,

Onde devo me apoiar?


Se o pecado conhece a existência,

Estou a pecar porque em Tomé quis me inspirar?

Se nesse momento a divindade dominante,

Observa-me com amargura,

Assim como meu inspirador recebeu perdão,

Se cometo o erro e a reencarnação me permitir,

Peço que me de outra vida,

Para que de ti eu não ouse desmentir,

Transforme-me em algo diferente do que sou,

Dúvida.

E faça me ser a única que há ti sempre venerou.

Fé.


Mas se o tal não existir,

Cada um acredita no que quiser. XD


10:07 25/01/11

A. Alawara Chavéz

15 comentários:

  1. mais um belo monólogo
    gosto do jeito que escreves
    até o próximo monólogo

    ResponderExcluir
  2. A profundidade de suas expressões é um mergulho para uma dimensão de diversos conceitos... Esse monólogo da dúvida realmente faz pensar e si questionar, assim como tambem nos faz questionar a vida e seu sistema...

    Já o final remete diretamente ao livre arbítrio e responde de certa forma a duvida que o proprio monologo instiga...

    Voce se preocupa em satisfazer o receptor, e não só 'jogar' suas emoções!

    Em suma, voce tem muito talento pra envolver...
    Gostei muito!

    ResponderExcluir
  3. Obrigada Gabriel, até o próximo monólogo, conto com sua presença :}

    E Somniator fico feliz que tenha entendido o que eu quis passar e obrigada.
    Até o próximo, conto com seus comentários construtivos ;]

    ResponderExcluir
  4. Ai Andressa se continuar esvcrevendo desse jeito logo vai ficar famosa so nao esqueca de mim,garota que foi feita da costela...........rsrs beijao......

    ResponderExcluir
  5. Não querido eu fui feita do barro!Lilith

    ResponderExcluir
  6. Este comentário foi removido pelo autor.

    ResponderExcluir
  7. Mais que poesia "rimadinha e bonitinha" eu aprecio a sinceridade de quem não escreve só por escrever...
    ...gostei to Monologo da duvida pq foi "pensado" e não somente rimado...

    ResponderExcluir
  8. obrigada Diego, eu me inspirei no seu blog.

    ResponderExcluir
  9. uau, muito bom, tematica no minimo polemica... da pra sentir o poema, muito mais do que ler, senti-lo.
    parabens!

    ResponderExcluir
  10. obrigada Ana, fico feliz que tenha gostado *-*

    ResponderExcluir
  11. duvida cruel!!!
    pura reflexao e duvida
    nos torna telespectadores de suas
    vitimas desorientadas
    a procura de uma resposta que os satisfaça
    mas quando a nos indagada
    a reaçao nao poderia ser diferente.
    muito bom, me fez refletir

    ResponderExcluir
  12. fico feliz que te fiz refletir. *-* obrigada!

    ResponderExcluir
  13. Eu já tava quase excluindo aquele blog...mais como disse que gostou resolvi não excluir ainda.
    Vlw por ler...

    ResponderExcluir