Insônia visceral
A madrugada é das almas indecentes,
das carentes de reflexão.
Um belo satélite como luminária,
e um punhado de escuridão.
Basta estar acordada,
e o silêncio como som.
Um vento, uma chuva,
um frio e algumas palavras,
e a noite passa...
Vagarosamente, calada.
Com grandes conflitos,
ideias e suplícios,
de uma mente bagunçada.
Entre olheiras,
soluços e sorrisos,
gira o ciclo,
mais uma madrugada.
É a jornada do pensar,
que cessa ao raiar do dia,
E se renova por meses, anos e vidas.
Até o sono te encontrar.
Gostei da sua pegada nos poemas.
ResponderExcluirAss. Walter Neumann