terça-feira, 22 de novembro de 2016
ASAS
Asas
Penas cortadas não alçam voo,
mas a mente liberta alcança o céu.
A sociedade apara a alma do poeta,
e a humanidade o destrói.
Falhos e impuros seres,
presos a carne.
Velhos e novos prazeres,
dilaceram o sentir.
O corpo apodrece,
mas a alma voa pelo tempo.
Vidas e vidas se passam,
ciclos ruins que se repetem.
Versos que ultrapassam eras,
cravados na memória do ser.
As asas sobrevoam milênios,
mas O fio vermelho não deixa esquecer.
As energias fluem,
e o emaranhado se desfaz.
No fim do caos do cais,
O voo cessa no azul de um novo céu.
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ResponderExcluirMuito bonito seu poema
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